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A liberdade de desfrutar a experiência de ser mãe, com apoio e orientação profissional, no período gestacional e durante o processo de dar à luz, só que à sua maneira, define o que é parto humanizado para uma mãe e seu bebê. Hoje você vai conhecer os principais detalhes e diferenciais desse processo. Confira!

O que é parto humanizado?

Humanizar o parto é a prática de dar às pessoas mais escolhas sobre sua experiência de dar à luz. Inclui prolongar o tempo desse trabalho, usar medicamentos ou técnicas para reduzir a dor durante o parto natural, e fazer com que os médicos trabalhem diretamente com a mãe, em vez de depender de um anestesista.

Há uma série de razões pelas quais o parto humanizado pode ser mais adequado para algumas mães, pois, acabam sentindo menos pressão para dar à luz rapidamente, além da opção de usar uma anestesia epidural, elas têm uma melhor conexão mente-corpo durante o trabalho de parto. 

O que quer dizer parto humanizado?

Humanizar é o conceito do movimento para salvar a condição humana em nossa sociedade moderna, que foram esquecidas com o passar do tempo.

O movimento da humanização está em tudo, é relacionado ao resgate do respeito, acolhimento, privacidade, compartilhamento de informações reais e a segurança.

É uma busca por uma sociedade onde exista mais ajuda, colaboração e proximidade.

Quando falamos em humanização do parto, simplesmente relacionamos essas características humanas à enfermagem, respeitando as mulheres grávidas e as que dão à luz e dar-lhes o direito de conceber o bebê, com suas particularidades e história de vida.

Como funciona o parto humanizado?

Um dos pontos-chave é a autonomia feminina. A verdade é que ela tem sua escolha, que seja respeitada, tenha as informações para apoiar seu caminho, seja dona de sua privacidade e esteja envolvida em todas as etapas do processo.

Com isso vem a segurança, que está relacionada à pesquisa de base médica, evidências, que nos levam a apoiar a ação de forma significativamente mais segura. Trata-se de observar a naturalidade e a normalidade, usando a tecnologia para intervir.

O terceiro ponto do tripé humanizado é o atendimento interdisciplinar, 24 horas, seja na forma de plantão SUS, protocolo ou equipe privada.

A interdisciplinaridade é a intersecção de funções entre alguns profissionais, por exemplo, obstetras, enfermeiras obstétricas e parteiras, ou neonatologistas pediátricos e enfermeiras neonatais.

Outra interdisciplinaridade, ainda a ser determinada, mas que defendemos e acreditamos, é entre a doula e o anestesista, isso porque, a doula oferece suporte físico e emocional, além do uso de analgésicos, enquanto um anestesista é responsável pelo alívio da dor ou anestesia.

Por fim, a interdisciplinaridade é importante para prestar um atendimento de qualidade durante 24 horas, promovendo a integração dos profissionais em suas áreas, trocando informações e acompanhando cada mulher de forma individualizada.

Como ter um parto humanizado?

A ideia de parto humanizado muitas vezes é mal compreendida, sendo tratada de forma incorreta ou superficial. As instituições que cometem esses equívocos chamam de parto humanizado apenas a valorização do bem-estar da mulher, adotando práticas “prontas”, sem construir uma relação verdadeira ou respeitar a autonomia da gestante.

É importante procurar uma equipe que realmente aplique e compreenda esse conceito.

Os profissionais devem ser bem preparados e entender as problemáticas do “modelo tradicional”, que coloca as mulheres em segundo plano com o objetivo de lucrar mais com o processo.

Quem faz o parto humanizado? 

Os profissionais envolvidos no parto humanizado geralmente são médicos e enfermeiros, além das doulas, se a paciente desejar. Eles são responsáveis ​​por acompanhar a mulher e seu bebê durante todo o trabalho de parto. Um exemplo de intervenção que podemos citar é a necessidade de uma cesárea.

Como é feito o parto humanizado? 

A principal base do parto humanizado é o protagonismo da mulher. Cada processo será distinto, portanto, pois as decisões são tomadas pela gestante.

A equipe oferece os conhecimentos e o apoio necessários, mas deve respeitar a autonomia da mulher para fazer cada escolha. Assim, o parto humanizado pode ser com ou sem cesária, com ou sem música e com ou sem a presença de um certo profissional, por exemplo. 

Como é a assistência ao parto e ao nascimento humanizado?

Para exercitar, de fato, a sua autonomia, a mulher deve ter acesso a informações embasadas sobre os tipos de parto, os recursos e profissionais disponíveis e os riscos e condições da sua gestação, entre outros fatores. Somente assim ela terá uma visão clara o suficiente para escolher de forma segura, assertiva e consciente.

 Assim, o papel da equipe é fornecer essas informações, tirar dúvidas e praticar a escuta e o acolhimento durante todo o processo — que se inicia no pré-natal e vai até o puerpério.

Qual a diferença entre parto normal e natural?

A diferença entre parto normal e natural é que o parto natural geralmente não envolve medicação para diminuir ou eliminar a dor.

Durante o parto natural, a mulher confia em seu próprio corpo para ajudá-la durante o trabalho de parto. A anestesia, por outro lado, é um procedimento no qual uma droga é usada para interromper a sensação de dor.

É frequentemente utilizada quando o parto natural não é uma opção, ou quando a mulher quer um parto mais indolor. Os profissionais estão lá para apoiar a mulher e auxiliá-la durante todo o processo. Eles também estão lá para acompanhar o bebê e garantir que ele esteja seguro.

Como se preparar para o parto humanizado?

Como foi explicado, a equipe deve transmitir à gestante os conhecimentos necessários para sua decisão. Ela deve ser informada sobre as possíveis intercorrências da hora do parto, os desafios de cada modalidade, a capacitação da equipe disponível e sua atuação, por exemplo.

A gestante também deve escolher quem estará presente durante o nascimento do bebê. Ela tem direito a um acompanhante maior de idade, um pediatra, um obstetra, um anestesista e uma doula, mas pode recusar o acompanhamento de qualquer um desses integrantes — devendo estar consciente das implicações. 

Qual a importância do parto humanizado?

A humanização do parto envolve a recuperação dos direitos da mulher, que são desconsiderados de tantas formas no modelo tradicional. Ele garante a sua dignidade, segurança e autonomia, indo na direção contrária dos preconceitos e imposições sociais.

A partir dessa prática, promove-se uma experiência mais positiva na hora de dar à luz — protegida de traumas nessa hora tão sensível. Isso faz toda a diferença para a saúde mental da mulher, sua integridade física e até seu vínculo com o bebê.

Como acontece o parto humanizado?

O parto humanizado deve ser percebido como um processo, que respeita o tempo da gestante e as suas necessidades. 

A equipe deve estar presente a todo momento, desde o preparo até os primeiros cuidados com o bebê. A ideia, porém, é fazer o mínimo de intervenções necessárias, permitindo um processo que seja o mais natural possível.

No parto por cesariana, por exemplo, não é preciso impedir o calor do primeiro contato da mãe com o bebê, nem acelerar a primeira hora pós-parto. 

Muitas das instituições tradicionais adotam práticas mais frias e agilizadas para “encerrar” logo o serviço e atender a mais pacientes, tentando convencer a mulher da importância de intervenções excessivas que, na verdade, são desnecessárias.

Qual a diferença do parto normal para o parto humanizado?

A forma tradicional como o parto é tratado, como você pode ver, é permeada por ações de desumanização e alienação. As mulheres são silenciadas — tendo-lhes impostas as práticas “corretas” e criticando-lhes se mostram descontentamento ou reações “negativas”.

A violência pode se manifestar de forma sutil, como em comentários que chamam a mulher de chata quando ela faz muitos questionamentos, ou mesmo de forma expansiva — como nos vários atos de agressão e abuso obstétrico. O parto humanizado surge como um caminho para impedir essa violência e devolver o protagonismo, o respeito e a liberdade à mulher.

Como é a atuação da enfermeira no parto humanizado?

A enfermeira fica presente o tempo todo: desde o preparo para o parto até os momentos que seguem a chegada do bebê. Ela ajuda a manter um ambiente adequado — de acordo com as escolhas da gestante — e fornece suporte no que for necessário.

Qual a atuação da doula no parto humanizado? 

A doula é uma companhia feminina, acolhedora e experiente, que pode acompanhar a mulher desde o pré-natal até o pós-parto. Ela oferece suporte físico e emocional, tirando dúvidas da gestante, ensinando a fazer massagens, ajudando a planejar o parto e conversando sobre posições mais confortáveis para dar à luz, por exemplo.

Sua presença ajuda a reduzir dores e inseguranças do processo. Ela também ajuda a impedir a violência obstétrica e criar um cenário mais tranquilizador e feliz. A gestante não são obrigadas a ter uma doula, mas isso é fortemente recomendado.

Qual a importância do parto humanizado para o bebê? 

O parto humanizado reduz o estresse da mãe e da equipe presente no local, de um modo geral. Isso já influencia no primeiro contato do bebê com o mundo e contribui para as condições emocionais e o evitamento de traumas.

Sua saúde também é protegida a partir do não uso de medicamentos e intervenções desnecessárias, além de favorecer o primeiro contato mais tranquilo e afetuoso com a mãe.

A Casa Obstare e a humanização do parto

A Casa Obstare oferece um ambiente calmo e acolhedor, com uma equipe bem preparada para acompanhar todas as fases da gestação. Além do parto humanizado, são fornecidas atividades complementares para contribuir para a saúde física e mental da mãe e das crianças — como dança, yoga e espaço para brincar.

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